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Seminário 27 de agosto de 2024

Publicado: Terça, 27 de Agosto de 2024, 08h36 | Última atualização em Terça, 27 de Agosto de 2024, 08h36 | Acessos: 378

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Título: ESTUDO DA PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DAS BOLHAS DE PLASMA EQUATORIAIS: OBSERVAÇÃO E SIMULAÇÃO
 
Palestrante: Luiz Fillip Vital (Doutorando-INPE)
 
Local:  Auditório Jurgen Precker UAF-UFCG, às 14:00h, 27 de agosto de 2024.
 
Resumo: Utilizando o Índice de Taxa de Conteúdo Eletrônico Total (ROTI) medido por receptores GNSS na região equatorial da América do Sul, foi possível observar a ocorrência de Bolhas de Plasma Equatorial (EPBs) no período de 2013 a 2022. A partir do horário de ocorrência das EPBs, estas foram classificadas como pós-pôr do sol e pós-meia-noite. As EPBs foram observadas em quatro setores longitudinais, igualmente espaçados sobre a América do Sul, nos quais apenas EPBs geradas in-situ foram analisadas. A contraparte teórica deste trabalho foi baseada na modelagem da taxa de crescimento da instabilidade de Rayleigh-Taylor (γRT ), principal parâmetro que quantifica o crescimento de irregularidades na ionosfera equatorial. Os parâmetros entrada da γRT foram fornecidos pelos modelos empíricos(e.g,IRI-2016, HWM-14 e NRLMSISE-00) além de medidas deriva vertical da camada F obtidas pela ionossonda de São Luís (2,33°S, 44,2°O) para representar o pico pré-reversão do campo elétrico zonal. O objetivo principal desta Tese é investigar a relação entre a ocorrência das EPBs pós-pôr do sol e o parâmetro γRT , considerando o ciclo solar, a dependência sazonal e a atividade geomagnética. Esta relação é expressa por meio de distribuições de probabilidade contínuas e cumulativas que variam de 0% a 100%. O objetivo secundário é examinar a ocorrência de EPBs pós-meia-noite na América do Sul e os possíveis mecanismos responsáveis por sua geração. Os resultados observacionais mostraram que as EPBs pós-pôr do sol apresentaram maiores taxas de ocorrência entre setembro e março, enquanto as EPBs pós-meia-noite ocorreram mais frequentemente entre abril e setembro. Além disso, foi identificada uma correlação positiva para as EPBs pós-pôr do sol e uma correlação negativa para as EPBs pós-meia-noite. Os setores longitudinais que apresentaram o maior número de EPBs foram aqueles próximos à floresta Amazônica, uma região com alta ocorrência de atividade convectiva, sendo a principal fonte de geração de ondas de gravidade na troposfera. Os resultados mostraram que a probabilidade de ocorrência de EPBs durante o máximo solar é aproximadamente 20% maior em comparação ao período de mínimo solar. Adicionalmente, as probabilidades de ocorrência durante períodos calmos são 10% maiores em relação aos períodos perturbados. No entanto, a maior contribuição deste trabalho foi explicar por que as EPBs pós-pôr do sol apresentaram probabilidades de ocorrência diferentes ao longo das estações para o mesmo valor de γRT . Essa diferença, foi atribuída ao efeito somado entre das supressões de EPBs pós-pôr do sol devido às tempestades magnéticas e assimetria equinocial. Além disso, a probabilidade de ocorrência das EPBs pós-meia-noite não possuem dependência direta com a γRT e sua ocorrência está associada à geração por perturbações do tipo ondas de gravidade e campos elétricos perturbados.
 
 

Os alunos presentes poderão requerer certificados de participação.

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 Vamos transmitir o seminário via Zoom e/ou o canal da pós na YouTube (https://www.youtube.com/channel/UCpiaPOUaI4G0gXhYUmxH2rQ).

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